Deputados e MP cobram melhores condições de trabalho para os policiais
Deputados Fernanda Pessoas e Delegado Cavalcante |
A Portaria Interministerial que estabelece Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública foi tema de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, na tarde desta quarta-feira (10/08). “Realizamos muitas audiências em que o policial é o acusado, mas raramente com a possibilidade de manifestar seu pensamento. Profissional de segurança não é apenas para cumprir carga horária excessiva. Ele tem o direito de participar dos movimentos sociais, na representação pública da categoria”, destacou a deputada Fernanda Pessoa (PR), que solicitou o debate.
Mesa de trabalhos presidida por Cavalcante |
Para a parlamentar, é importante que as instituições cobrem postura digna do profissional de segurança, mas seria “mais digno ainda, se estas mesmas instituições cobrassem do Estado o respeito aos direitos humanos dos policiais e de seus familiares”.
O deputado Delegado Cavalcante (PDT) também participou do debate. Conforme o pedetista, ainda há muito que fazer para melhorar as condições de trabalho dos profissionais da segurança pública. “A consciência política do brasileiro está melhorando, mas deve evoluir mais”, disse.
O deputado Delegado Cavalcante (PDT) também participou do debate. Conforme o pedetista, ainda há muito que fazer para melhorar as condições de trabalho dos profissionais da segurança pública. “A consciência política do brasileiro está melhorando, mas deve evoluir mais”, disse.
Promotor de Justiça André Karbage |
O promotor de Justiça André Karbage, do Centro de Apoio Operacional Criminal, da Execução Criminal e do Controle Externo da Atividade Policial (Caocrim), cobrou mais capacitação para os policiais militares e falou da necessidade de o Executivo fixar datas nos concursos públicos para a classe. Segundo ele, é importante também que os órgãos de segurança trabO delegado Ricardo Romagnoli, da Superintendência da Polícia Civil, chamou a atenção para o item cinco da portaria que trata da valorização da vida. Segundo ele, é essencial proporcionar equipamentos de proteção individual e coletiva aos profissionais.
Capitão Wagner Sousa |
O presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará, Wagner Sousa, alertou que no Ceará “ainda há muita ingerência política dentro da Polícia Militar”. Ele lamentou a ausência do secretário de segurança pública, coronel Francisco Bezerra Rodrigues, ao debate. Wagner reconheceu o investimento material nos PMs cearenses, mas contestou a falta de “investimento pessoal”. Para ele, os policiais ainda não são valorizados como devem e muitos sofrem com assédio moral.
O debate contou com a participação ainda de autoridades e representantes da Associação de Cabos e Soldados, da Associação das Esposas dos Militares Estaduais do Ceará, entre outras entidades ligadas ao tema.
O debate contou com a participação ainda de autoridades e representantes da Associação de Cabos e Soldados, da Associação das Esposas dos Militares Estaduais do Ceará, entre outras entidades ligadas ao tema.
Participantes Sala de Audiências |
Postado pela Assessoria de imprensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário